quarta-feira, 19 de abril de 2017

jogo da baleia azul

jogo que já matou pessoas veja
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Polícia apura elo de adolescente e crianças com jogo da 'Baleia Azul', em Goiânia

Segundo delegada, garotas de 11 e 12 anos, e menino de 11, confessaram que se automutilaram ao participarem do jogo, que incentiva o suicídio. Caso foi denunciado por colegas.


Polícia Civil investiga a participação de uma criança e dois adolescentes no jogo "Baleia Azul", que incentiva o suicídio, em Goiânia. Duas garotas, de 11 e 12 anos, e um menino, de 11, foram levados à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) junto com seus familiares na tarde desta terça-feira (18). A delegada Paula Meotti, responsável pelo caso, diz que todos eles tinham marcas de automutilação, umas das etapas do jogo.
Ainda conforme a delegada, os adolescentes estudam na mesma sala em uma escola do Setor Sul, bairro nobre de Goiânia. A situação foi descoberta após denúncias feitas à Guarda Civil Metropolitana (GCM).
"Outros alunos da escola tomaram conhecimento que havia um grupo de Whatsaap onde os envolvidos estariam participando do jogo. Eles avisaram para alguns guardas que faziam a segurança do local. Ao investigarem, perceberam que a situação procedia", disse Paula ao blog.
No grupo, há relatos e até fotos das mutilações. Em uma das conversas, há a foto de um braço em que foi desenhada uma baleia por meio de um objeto cortante. Nos boletins de ocorrência já registrados, contam que dois dos adolescentes usaram uma tesoura e uma lâmina de barbear para se cortar. Não foi informado qual objeto usado pelo terceiro envolvido.

Incentivo ao jogo

A delegada contou que ouviu os três adolescentes informalmente e depois os encaminhou para o Instituto Médico Legal (IML) para a realização do exame de corpo de delito.
Segundo Paula, todos confessaram que participaram do jogo. Ela explicou que, pelo que já foi apurado, o garoto é quem estava incentivando os colegas a jogarem. A polícia quer saber como ele teve a ideia.
"Vamos apurar se ele tomou essa iniciativa por ter visto na mídia, uma vez que o assunto está muito em voga atualmente, ou se alguma maior de idade o incentivou. Depois ouviremos testemunhas e procurar pistas nos grupos em que eles participavam", explica.

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