Coreia do Norte exige entrega de suspeitos de suposto complô para assassinato de seu líder
País acusa espiões dos EUA e da Coreia do Sul de planejarem morte de Kim Jong-Un com arma bioquímica. Agência estatal norte-coreana não revelou quantos são os suspeitos, quem são ou onde estariam.
A Coreia do Norte exigiu nesta quinta-feira (11) a entrega de
"suspeitos de terrorismo" que teriam tramado o assassinato de seu líder,
Kim Jong-Un, com uma substância bioquímica, repetindo acusações que fez
na semana passada segundo as quais espiões dos Estados Unidos e da
Coreia do Sul estão por trás do plano.
Na semana passada, a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA
acusou a CIA e o Serviço Nacional de Inteligência sul-coreano de
tramarem um complô para assassinar sua "liderança suprema" com uma arma
bioquímica.
A tensão na península coreana está alta há semanas devido aos temores
de que a Coreia do Norte possa realizar seu sexto teste nuclear ou
lançar outro míssil balístico em desafio a resoluções do Conselho de
Segurança da ONU.
"A Procuradoria-Central irá pedir a entrega destes criminosos e
processá-los de acordo com as leis relevantes", disse o vice-ministro
das Relações Exteriores norte-coreano, Han Song Ryol, a diplomatas
estrangeiros e repórteres em Pyongyang, relatou a agência de notícias
chinesa Xinhua.
A CIA e a Casa Branca não quiseram comentar a declaração do Ministério da Segurança Estatal norte-coreano na semana passada.
O serviço de inteligência sul-coreano disse que a acusação é "infundada".
Han "declarou a postura justificada do governo de descobrir todos os
maníacos terroristas e exterminá-los impiedosamente", disse a KCNA em
uma reportagem sobre o comunicado.
Nem a KCNA nem a Xinhua detalharam quantos suspeitos a Coreia do Norte
procura, ou quem são e onde estão, mas a Xinhua disse que o regime
prometeu "caçar até o último dos suspeitos em todos os cantos da terra".
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